Enquanto o mundo vivia o caos de um dos anos mais conturbados da história, a chama da esperança de mais uma edição dos Jogos Olímpicos, era acesa.
A olimpíada de 1968, na Cidade do México, foi marcada pela grande altitude que atinge a cidade. O ar rarefeito favoreceu a um festival de recordes nas provas de atletismo, principalmente nas de curta distância. Em compensação, nas modalidades que exigiam resistência física, os atletas eram bastante prejudicados.
Nos 100m, pela primeira vez a marca dos 10 segundos foi superada. O americano Jin Hines, cravou 9,90s.
O americano Bob Beamon quebrou o recorde mundial do salto em distância, ao marcar, diante de 70 mil pessoas que o ovacionavam, oito metros e noventa centímetros, 53cm a mais do que o recorde mundial da época.
Já nas piscinas, um dos nadadores mais famosos do mundo, já começava a escrever seu nome na história. Mark Spitz, que nas olimpíadas de Munique (1972) se tornaria um mito ao quebrar sete recordes mundiais, começou a mostrar seu enorme talento ganhando duas medalhas de ouro.
Mas nem só de medalhas e quebra de recordes foi feita a olimpíada de 1968. Assim como no mundo inteiro, protestos foram feitos durante toda a 19ª edição dos jogos olímpicos, e até mesmo antes.
Dez dias antes do início dos jogos uma manifestação contra o governo foi reprimida com violência pela polícia mexicana e, dezenas de atletas foram mortos, aumentando a tensão para uma edição disputada num dos momentos mais turbulentos do mundo.
Nada que tirasse a beleza e o sentimento de esperança que se renova de 4 em 4 anos, quando mais uma edição dos Jogos Olímpicos se inicia.
Enquanto o mundo entrava em guerra por vários motivos, a paz se expressava através do esporte.
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